quarta-feira, 7 de março de 2012

Mas que diabos?

Ah, conta outra! Será que eu sou a única mulher do mundo que quando vai aos prantos se sente patética? O problema não está no fato dos meus olhos despejarem lágrimas, minh'alma também aproveita a onda pra aliviar um tiquinho a dor.. aí, fode tudo!
Tristeza, eu a odeio e odeio vê-la tomar de conta de mim, por isso mesmo indo aos pedaços por dentro, continuo a sorrir, não só para não demonstrar qualquer sinal de aflição, mas pelo fato do meu sorriso ser lindo demais para se manter escondido dessa maneira.
Tenho vergonha. Criei desgosto. Me sinto vulnerável quando isso se sucede. É como se as forças que protegem meu castelo de emoções tivessem se retirado por ser o horário do almoço( frustante). Aí, você vai para a frente do espelho  e contempla a si mesma descabelada e com o rosto inchado, aí é choro pra que te quero. Se ver feia numa hora como essas só te ajuda  ir mais para o fundo..
O coração miudinho, os pensamentos ruins te invadindo... Aí você se volta para o espelho novamente,  enxuga a droga das lágrimas, dá um tapinha no rosto e diz ''essa não é você, bola pra frente, afinal de contas essa é a vida.'' Palavras inúteis que em nada te ajudam. O cansaço por ter chorado tanto te invade, você deita e dorme (esse exercício exigiu bastante de você, mas do que as abdominais).
Lá está o filho da mãe nos teus sonhos e quando você o vê é inevitável não ficar feliz. A grande ironia é que sofrer por ele te faz parecer uma verdadeira imbecil no teu auto julgamento e ele é justamente a unica coisa que te deixa com auto estima mais alta do que boneco de Olinda e bem mais eufórica do que em dia de liquidação no shopping.
Olha que merda!

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